COISA NOVA CARDÁPIO

por Nereide Michel em 20/05/2020

Uma boa oportunidade para brindar a excelência de uma das mais incensadas variedades de uvas brancas: 21 de maio, Dia Mundial da Chardonnay. Uma data que é celebrada de uma forma muito especial no vinhedo de Quebrada Seca, em Limari, no Chile, berço do altamente pontuado Marques de Casa Concha Chardonay. O rótulo é fruto do trabalho de Marcelo Papa, premiado enólogo e diretor técnico da Concha y Toro.

Desde sua criação Marques de Casa Concha tem sido amplamente reconhecido pela imprensa internacional e conquistado por 5 vezes menções na lista dos 100 melhores vinhos do mundo pela Wine Spectator.

Vinhedo Quebrada Seca

O Marques de Casa Concha Chardonnay é produzido no Vinhedo Quebrada Seca, em Limarí, Chile, a somente 22 quilômetros do oceano Pacífico, na margem norte do rio Limarí. Os solos são argilosos e ricos em carbonato de cálcio; as temperaturas são frias e as manhãs nebulosas, o que permite que a fruta amadureça lentamente e sejam obtidos, por fim, vinhos mais frescos.  Com potencial de guarda até 2023 o vinho tem coloração amarelo claro. Profundamente concentrado, com uma textura sedosa e camadas de pera e figo maduro, além de sabores minerais e notas de avelã, harmoniza bem com mariscos e peixes em molhos com manteiga, queijo ou creme; carnes brancas como coelho, peru, porco ou aves de caça; pratos leves à base de legumes ou grãos; curries suaves à base de leite de coco e massas como ravioli, lasanha e polenta com molhos brancos.

Serrama Diaz

2020 será lembrado pelos profissionais do vinho do Uruguai por um longo tempo. Segundo o Instituto Nacional de Vitivinicultura do vizinho país, 159 vinícolas moeram mais de 93 milhões de quilos de uva, safra recorde em quantidade – 10,75% mais que no ano anterior com um total de 83.437.466 quilos. Os especialistas entendem que esta vindima foi excepcional, não somente pela quantidade, mas pela surpreendente qualidade das uvas coletadas. Uma conquista que vai solidificar a imagem do Uruguai como um dos grandes produtores no mundo – opinião compartilhada por José Lez, presidente do Instituto Nacional de Vitivinicultura.

Leo Correa

No Uruguai, predomina a uva Tannat, de origem francesa, graças ao clima do país ela se transformou em um dos seus vinhos mais premiados. Originária das áreas de  Madiran e Irouleguy (sudoeste da França), esta cepa  entrou no país no século XIX, quando imigrantes começaram a cultivá-la. Mas cabe a Harriague Basco Pascual, que chegou ao Uruguai em 1840, o mérito de encontrar as condições para a produção de um Tannat de qualidade, que foi apresentado pela primeira vez em 1887 recebendo, em seguida, elogios e prêmios internacionais nas exposições mundiais de Barcelona e Paris em 1888 e 1889.