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por Nereide Michel em 09/04/2018

Quando se está doente é natural que se busque atendimento médico e sejam prescritos remédios para combater a enfermidade.

Mas, nos dias de hoje, o conceito de Saúde extrapola os imprescindíveis cuidados que um profissional especializado dedica ao seu paciente. Atualmente ele abarca outras definições – e uma das mais importantes é a conscientização. Esta foi uma das tônicas do encontro promovido pela Unimed Curitiba, liderado pelo seu diretor-presidente, Rached Hajar Traya, recém-empossado no cargo, que reuniu um grupo de profissionais da imprensa para uma dupla comemoração: Dia do Jornalista e Dia Mundial da Saúde.

Conscientização está na raiz de duas questões. A primeira, relacionada diretamente com o bem-estar, traduz-se pela prevenção, isto é, adotar hábitos saudáveis para evitar problemas gerados por excesso, por exemplo, na alimentação, ou carência, no caso da falta de exercícios físicos e o sedentarismo. O fato de se ter conhecimento da importância da prevenção aciona uma “saúde sem remédio.”

Contudo, há uma outra situação, que ainda precisa ter uma maior adesão por parte da população. Refere-se ao desperdício que é observado no setor da saúde. Todos lembram da separação do lixo doméstico ou da reciclagem de produtos para se evitar danos ao meio ambiente. Mas, conforme destacou Rached Hajar Traya, poucos pensam que uma maior conscientização sobre desperdício também deve estar presente em atitudes simples, como evitar que remédios não utilizados fiquem armazenados nas gavetas e não recebam a destinação correta.

Outra preocupação – e  esta envolve principalmente os profissionais responsáveis pelo atendimento ao público. “Quantas pessoas fazem exames e não vão buscar o resultado ou consultam vários especialistas e não informam sobre os exames já realizados – e ainda válidos – repetindo procedimentos laboratoriais sem necessidade?” alerta o diretor-presidente da Unimed Curitiba. Isto também é desperdício que gera prejuízo.

 Comparativamente é o mesmo prejuízo causado aos cofres públicos por centenas de cidadãos que procuram o Instituto de Identificação para obter o RG e não voltam para buscar o documento.