A durabilidade de um material, que entra na composição de um ambiente,  também está de acordo com as normas da sustentabilidade. O motivo é simples: quando não se precisa fazer troca frequente de um material, se está  poupando a Natureza de mais um resíduo nem sempre reaproveitado. A arte, por não ser descartável, muito pelo contrário, ela é valorizada com o passar do tempo, expressa bem este conceito. Não por acaso ela serviu de inspiração à arquiteta Juliana Lahóz na criação do seu espaço para a  VI Mostra Müeller Ecodesign. Iniciativa do Shopping Müeller para destacar a importância de atitudes ecologicamente corretas onde se vive, seja em casa ou no local de trabalho. Obras de arte, escolhidas por Juliana, conferiram leveza à sua Galeria, que incluiu também o uso de materiais reciclados e inovadores. Os quatro elementos da Natureza conceituaram o projeto: a Água é representada pelo trabalho  da artista plástica Elisa Lobo, peças (“águas vivas” ) flutuam no Ar e remetem ao  volume da Terra, que com uma quente iluminação, fazem referência ao Fogo. Orbes de fios de seda do artista plástico paranaense Valdir Francisco é mais uma ode à sustentabilidade. Pinturas e desenhos dos participantes do grupo Croquis Urbanos registram em traços e cores pontos de interesse turístico de Curitiba, uma cidade sempre citada como exemplo de respeito ao meio ambiente.