Morar em um endereço temático ganha uma relevância extra: ele traz nos seus alicerces a história e a cultura do personagem ou evento que lhe serviu de inspiração. Um bom exemplo deste modo de morar vai, em breve, estar integrado ao cenário urbano curitibano. Em parceria com o Instituto Tom Jobim, Jobim Music e com a autorização oficial da familia do compositor, a incorporadora GT Building está lançando o “Casa Jobim”, um residencial de alto padrão que homenageia um dos nomes mais importantes da música brasileira. O empreendimento, que vai ocupar um terreno de 3.350 metros quadrados no Ecoville, próximo ao Parque Barigüi – serão 32 andares e 61 apartamentos com plantas entre 127 e 227 metros quadrados – tem previsão de entrega para 2029.

O projeto do “Casa Jobim” está afinado tanto com a contribuição artística do compositor como com o ambiente no qual ele circulou, sem dúvida, uma das fases mais criativas do cenário cultural e arquitetônico do Brasil. Por exemplo, a estética externa do edifício dialoga com o modernismo brasileiro enquanto o seu interior é uma evocação do Rio de Janeiro e a linguagem poética da Bossa Nova – com o uso de materiais naturais, texturas leves e elementos biofílicos. Arquitetura Nacional, LW Design Group, Helena Gentilli e Benedito Abbud estão entre os nomes de peso que vão assinar o residencial.

Definido pelo diretor de incorporação da GT Building, Marcelo Malucelli Thá,  como uma experiência residencial que vai dialogar com a arte, a natureza e o tempo, o Casa Jobim já tem até trilha sonora. A construtora obteve os direitos para utilizar a icônica “Wave”, que simboliza a leveza e a sofisticação da Bossa Nova, em suas ações de marketing e na tematização do empreendimento. No lobby, um encontro com o cotidiano carioca do compositor – no piso e no painel da parede. Opções para o décor do futuro imóvel.

A inspiração e as linhas melódicas de “Wave”, onda em português, se tornaram referência para a fachada do edifício, que se destaca pela atemporalidade e pelo uso elegante do concreto aparente, que  valoriza texturas e materiais naturais. Um dos elementos mais marcantes da composição é o jogo dinâmico de sacadas assimétricas, projetadas com avanços e recuos alternados. Uma movimentação volumétrica que cria um efeito visual fluído. O exuberante paisagismo regenerativo integra-se de maneira orgânica à base do imóvel e às áreas comuns.

Se o homenageado é Tom Jobim, que com o seu piano compôs clássicos da Música Popular Brasileira, o instrumento não poderia estar ausente do projeto para os espaços compartilhados. Um Yamaha, semelhante ao utilizado pelo artista, vai ficar no lounge, ao lado de livros, fotografias e peças de design que retratam momentos da sua trajetória.

No topo do prédio, o terraço oferece uma vista panorâmica para o Parque Barigüi conectando o morador à natureza e ao cenário urbano. A natureza, aliás, além de fonte de inspiração para Tom Jobim, foi motivo também para o seu envolvimento com causas de preservação do meio ambiente. Por isso, mais do que um gesto simbólico, o residencial será uma referência em sustentabilidade: toda emissão de carbono gerada durante a construção – cerca de 4.700 toneladas – será neutralizada por meio de um projeto de conservação da Mata Atlântica. O edifício também passará pelo processo de certificação do selo Green Building Council – a incorporadora já possui oito empreendimentos com essa chancela.

Projeto paisagístico da piscina destaca a temática em ondas, além do verde da natureza – um convite à reflexão sobre a importância de sua preservação.