por Nereide Michel em 26/01/2023
“Terzo Paradiso”, uma instalação coletiva aderida por artistas de várias partes do mundo, ganhou destaque entre as celebrações dos 20 anos do Museu Oscar Niemeyer, completados em 2022. A exposição foi definida pela diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, como “uma grande manifestação de paz e sustentabilidade, por meio da arte”. A mostra poderá ser vista pelo público até 29 de janeiro no vão livre do espaço cultural.

Foto: João Vitor Sarturi
Abrão Assad, Alberth Diego Murta, Alejandro Magnere, Alfi Vivern, Aline Volpato, Ana Penso, André Azevedo, André Mendes, André Nacli, Christian Sampaio, Fernando C. de Lacerda e Pedro Amin (Arquea), Cleverson Oliveira, Eduardo Bragança, Eliane Prolik, Emerson Persona, Fernanda Castro, Fernando Canalli, Fernando Velloso, Flávia Itiberê, Maurício Noronha e Rodrigo Brenner (Furf Design), Geraldo Zamproni, Guita Soifer, Henrique Hellström, Aleverson Ecker e Luiz Pellanda (Holaria), Hugo Mendes, José Antonio de Lima, Juliane Fuganti, Laura Miranda, Leandro Garcia, Leila Pugnaloni, Leonardo Franco, Leonardo Sokolovicz, Lilian Gassen, Livia Piantavini, Lívia Fontana, Lucas Machado, Luiz Martins, Mano Penalva, Marcelo Conrado, Marcelo Stefanovicz, Max Kampa, Mazé Mendes, Nino Cais, Pedro Loyola, Pedro Sunyé, Rafael Silveira, Rimon Guimarães, Rogerio Ghomes, Ronald Simon, Alexandre Ruiz e João Sarturi (Saboia e Ruiz), Tatiana Stropp, Tom Lisboa, Toni Graton, Tony Camargo, Verônica Filipak, Vilma Slomp e Washington Silvera emprestaram sua visão de arte para formar na instalação curitibana o grande símbolo – 0 do infinito – que está na raiz do conceito do “Terzo Paradiso”.

Hélio Leites, a grandeza da miniatura.
A mostra também conta com reproduções de obras do acervo MON, assinadas por Rosana Paulino, Gustavo Caboco, Miguel Bakun, Beatriz Milhazes, Francisco Faria, Oscar Niemeyer, Tomie Ohtake e Maureen Bisilliat.

O movimento “Terzo Paradiso” tem como idealizador o artista italiano Michelangelo Pistoletto, um dos principais representantes da “Arte Povera” italiana,. A proposta nasceu para difundir uma mensagem de renascimento e de partilha no mundo por meio da promoção de atividades artísticas orientadas para alcançar efeitos tangíveis com impacto social nos lugares onde é realizado. A instalação já ganhou cenário e paisagem de cidades de quase todos os continentes. Através dela Curitiba vincula-se ao ato globalizado de abrir novas perspectivas de vida através de mudanças de atitude geradas através da sensibilidade de pintores, designers, arquitetos e fotógrafos.
Segundo o curador da instalação curitibana, Marc Pottier, “Pistoletto é uma das grandes figuras da arte contemporânea mundial e, em breve, realizará um workshop no MON.” A produção local foi assumida pela designer Consuelo Cornelsen.

Abrão Assad

Alfi Vivern

Efigênia Rolim

Eliane Prolik

Fernanda Castro

André Azevedo

Guita Soifer

Vilma Slomp
O “Terceiro Paraíso” curitibano completou o seu infinito com a visão diversificada da arte de arquitetos, pintores, fotógrafos e artesãos. A multiplicidade da temática dos trabalhos confere ao projeto a tão necessária diversidade, aquela que promove a integração através de objetivos comuns.
