por Nereide Michel em 16/10/2024
A arquitetura sempre seguiu normas que a posicionaram como uma das principais conquistas da moradia. O equilíbrio entre estética e funcionalidade, com espaço para dar vazão à criatividade, revolucionou, sem dúvida, o cenário urbano com construções de casas e edifícios surpreendentes e impactantes. Um conceito que continua vigente e sem prazo de validade, mas que abarcou, há bem pouco tempo, um novo direcionamento na elaboração de projetos de ambientes residenciais ou empresariais – exigências de um cotidiano pautado principalmente pelo estresse de compromissos acumulados. A necessidade de se sentir bem e relaxado onde se mora ou se trabalha catapultou a neuroarquitetura e a biofilia para as pranchetas dos arquitetos. Mas por que elas são tão importantes no nosso dia a dia ?

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A neurociência aplicada à arquitetura gerou a neuroarquitetura ao se comprovar que os ambientes influenciam na rotina de quem neles habita provocando alterações de humor e comportamento, motivando ou não a sua permanência em casa ou na empresa. Além disso, induzem emoções, estimulam práticas e impactam desempenhos. Através de elementos como luz, cores e texturas, a neuroarquitetura busca proporcionar saúde, bem-estar físico e mental. O termo surgiu em 2003 em decorrência de pesquisas e descobertas na área realizadas pelo neurocientista Fred Cage e o arquiteto John Paul Eberhard.

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Já a biofilia tem raízes fincadas no livro “Biophilia”, lançado em 1984 por Edward O. Wilson, biólogo, naturalista, ecologista e entomologista, conhecido por ter desenvolvido a sociobiologia. Nele, o autor descreve o elo instintivo e inato entre seres humanos e o mundo natural que os cerca. Ele enfatiza que a biofilia não se limita à apreciação visual da natureza, mas abrange a interação sensorial e emocional com o ambiente, graças à presença de plantas, água, luz natural em residências e espaços corporativos.
SINTA-SE EM CASA
A neuroarquitetura e a biofilia estavam no alvo dos diretores do Grupo Viveto, Luciano Nogueira e Jaqueline Nogueira, à frente da Simonetto do Jardim das Américas, quando definiram o projeto do novo showroom da loja. O resultado pode ser conferido em setembro quando da inauguração do espaço que ganhou importantes pontos nos quesitos aconchego e bem-estar. Resultado de uma leitura sensível dos princípios da neuroarquitetura e biofilia, que teve a assinatura da arquiteta Gabrielle Marques – ao explorar as linhas orgânicas no ambiente ela lhe conferiu uma agradável sensação de acolhimento. Lembrando que o nome Viveto nasceu da união de viver e afeto e expressa bem a filosofia que rege o trabalho de toda a sua equipe sempre a postos para dar às boas-vindas aos clientes.

Thalia Kapp / Divulgação
Uma chapa de MDF, presente na fabricação de móveis, é igual a outra. O que faz a diferença é a forma como ela é trabalhada e que pode resultar em curvas e acabamentos que lhe dão personalidade. Esta constatação, citada quando da apresentação do novo showroom, concretizou-se no tratamento que a arquiteta Gabrielle Marques dispensou ao material. O painel que contorna o ambiente foi inspirado na ondas do mar- e que melhor maneira de encontrar a paz interior do que observar o movimento do mar?
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O verde – cor que simboliza a biofilia – está presente em todo o ambiente da Simonetto Jardim das Américas. Arranjos com folhagens superam a finalidade meramente decorativa quando assumem o papel de trazer a natureza para dentro da casa espalhando assim todos os benefícios que ela proporciona.

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O formato orgânico da mesa de jantar possibilita o contato próximo de todos os que ficam ao seu redor. Uma solução para evitar distanciamento e ampliar o diálogo durante as refeições. As luminárias em palha dão um toque natural extra ao ambiente.

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Neuroarquitetura não dispensa a memória afetiva – afinal, ela é importante para recapitular momentos agradáveis, combustível para o sentir-se bem com lembranças que podem ser compartilhadas. No showroom, a cristaleira – que lembra a da casa da vovó – evidencia ainda mais o aconchego presente no projeto do ambiente.

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As crianças têm um espaço para chamar de seu na loja: o projeto integra-se às linhas do restante do ambiente e é permeado de soluções que incentivam a convivência e o bem-estar. Desde os primeiros anos de vida é importante que elas sintam-se bem no ambiente em que moram, estudam e brincam.
O PERFUME DA CASA

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Um aromatizador de ambiente também é uma forma de trazer a natureza para dentro de casa. O da Simonetto Jardim das Américas foi definido em votação na inauguração do novo showroom pelos convidados do evento que optaram pelo Cítrico Floral Aromático. A fragrância tem uma saída delicada de tangerina e limão siciliano harmonizada com um bouquet floral e chá branco. O fundo adocicado da vanilla e caramelo, combinado com o musk e o cedro, traz um toque envolvente e marcante.
ONDE ESTÁ

SIMONETTO JARDIM DAS AMÉRICAS
Rua Francisco H. dos Santos, 913
