Conecte-se

por Nereide Michel em 09/10/2019

 Não é coincidência. A palavra Sentido tem a mesma raiz de Sentimento. É como se uma dependesse da outra para existir. Há uma conexão profunda entre a palavra Sentido, quando ela se refere aos cinco sentidos, com a expressão da emoção e da sensibilidade. Afinal, é através da visão, audição, olfato, tato e paladar que nos abrimos para o universo que nos cerca e dele absorvemos conhecimentos e experiências. Informações processadas no nosso interior e que podem desenvolver nossas preferências, senso crítico e definir, inclusive, a nossa profissão.

Exemplificando, de maneira particularizada, algumas atividades têm uma ligação uterina – mais íntima impossível – com um dos cinco sentidos: visão – fotógrafo; olfato – perfumista; tato- escultor; audição – músico; paladar – chefe de cozinha. Não que eles dependam apenas do sentido associado ao seu trabalho para serem bem sucedidos, mas esta é uma forma de acentuar a importância da relação de cada um deles com a realidade que nos molda como indivíduos.

OS SENTIDOS DO PARANÁ

AUDIÇÃO/MÚSICO

Reprodução

Henrique Morozowicz. Seus acordes estão tão associados à cidade onde nasceu que ele passou a ser conhecido internacionalmente como Henrique de Curitiba. Entre suas obras estão “Poema Sonoro”; “Concerto ao Solar do Barão” e “Serenata Noturna”, registradas em CD na série Compositores Paranaenses, da Luminar Produções Culturais.

TATO/ESCULTOR

Erbo Stenzel. A força do seu talento deu formas a obras admiradas por curitibanos e turistas que visitam a capital paranaense. O “Homem Nu”, “Mulher Nua” na Praça 19 de Dezembro; “Água para o Morro”, com réplicas na Praça Generoso Marques e MON, “Torso do Trabalhador”, no Jardim Botânico estão no caminho de moradores e no roteiro dos visitantes. E, com certeza, no arquivo de fotos de muitos deles.

Blog Circulando por Curitiba

VISÃO/FOTÓGRAFA

Orlando Azevedo

Vilma Slomp. A sensibilidade da fotógrafa para capturar ângulos da área central da capital paranaense resultou no livro Curitiba Central. Uma longa e pacienciosa jornada pela cidade (de 1979 a 2013) trouxeram imagens em preto e branco, muitas das quais são registros históricos pois já desapareceram do cenário urbano curitibano. Café Alvorada, a pausa para um cafezinho na Boca Maldita, e a Choma, com seus vestidos de noiva nas vitrines, fazem parte hoje das lembranças de quem conviveu com eles.

OLFATO/PERFUMISTA

O Boticário/Divulgação

Miguel Krigsner. Curitibano desde os 11 anos de idade apurou o seu olfato quando abriu as portas de uma farmácia de manipulação – O Boticário – na Saldanha Marinho em 1977. Mudou de endereço quando o seu faro empresarial  indicou que era hora de ampliar os negócios. Na fábrica, instalada em São José dos Pinhais, nasceram dezenas de perfumes da marca, como o Acqua Fresca, acondicionado na icônica embalagem  “ânfora”. Um sucesso do final dos anos 80, que continua ainda hoje.

PALADAR/CHEFE DE COZINHA

Divulgação

Helena Menezes. Chefe de cozinha e uma das proprietárias do histórico restaurante Estrela da Terra, pioneiro em apresentar um cardápio tipicamente paranaense. Os aromas e os temperos da cozinha do estado de sua origem foram reunidos no livro “Pinhão Indígena – A Culinária do Paraná” de sua autoria. Obra produzida e editada pelo SENAC Paraná. 

PERGUNTA

E os arquitetos e decoradores, responsáveis por harmonizar e personalizar ambientes, como eles se relacionam com os cinco sentidos quando estão esboçando um projeto residencial ou empresarial?

RESPOSTA

“5 Senses”. Este é o tema da edição 2019 da Mostra Artefacto, que em Curitiba abriu portas e vitrines em agosto com um prazo bastante dilatado para que os visitantes possam também encontrar suas respostas ao conhecer cada um dos seus 20 ambientes. Como esclarece Paulo Bacchi, CEO do grupo, “os sentidos definem as experiências que temos na vida e as memórias que carregamos. Algumas são lembranças visuais, como recortes de um vídeo, outras podem ser engatilhadas por aromas que nos colocam em transe. Pode ser uma música que nos faz sorrir/chorar, talvez um sabor inesquecível de uma viagem ou até o abraço de quem nos ama”.

OS SENTIDOS DOS AMBIENTES

ANA SIKORSKI E KÁTIA MONTEIRO

Todos os sentidos remetem a alguma memória. Com este mote Ana Sikorski e Kátia Monteiro pensaram no  Loft do Colecionador – onde histórias não faltam. Uma estrutura industrial com grandes aberturas – uma delas, a do teto, reserva uma surpresa: a copa de um altaneiro pinheiro, plantado na área externa da casa – abriga um espaço que alia a modernidade dos móveis à nostalgia espalhada por peças e objetos retrô – que tal uma máquina de escrever?  Obras de arte e muitos livros – alguns amarelados pelo tempo – complementam o ambiente que acolhe quem vaga pelo mundo, mas adora voltar para o aconchego do lar.

ANDRÉ BERTOLUCI

O arquiteto André Bertoluci está em sua 5ª participação e aceitou, com carinho especial, o tema proposto para esta edição. Pensou em um ambiente para relaxar e receber os amigos: um living composto por sala de estar, jantar e adega. A visão ganha atenção logo na entrada do living. A parede em pedra natural emoldura de forma elegante a lareira. As demais paredes são envelopadas com painéis de madeira que, além do desempenho térmico e acústico, transmitem requinte, sofisticação e aconchego. O tato é exaltado na escolha de tecidos nobres, como o toque macio proporcionado pelo veludo. Quatro poltronas posicionadas em círculo convidam para um bate-papo descompromissado embalado por uma taça de vinho.

ANGELA RUSSI

A decoradora Angela Russi investiu sua inspiração em um  living descontraído e contemporâneo que tem no paladar sua principal referência. Nele, o destaque é uma adega que abriga espumantes premiados. Mas cada detalhe do espaço foi pensado para proporcionar uma sensação de conforto e bem-estar: do papel de parede ao som de uma fonte relaxante.

CAROLINE BOLLMANN

Carol Bollmann é apaixonada por música, que embala sua vida e seu trabalho.Por isso, espontaneamente, a audição assumiu a batuta da inspiração para o espaço assinado pela arquiteta. Um living de estar e jantar que foi ampliado para receber um piano de cauda – instrumento no qual ela tem formação clássica – que se tornou ponto de destaque de um apartamento localizado em Frankfurt, com vista para o rio Meno. A decoração privilegia um mobiliário aconchegante e uma luz cênica na medida certa para fazer sonhar enquanto a melodia se espalha pelo ambiente. Um cenário que ganhou cores, como o dourado, variações de cinza e um toque de pink, para deixá-lo perfeito para uma mulher que não dispensa a trilha sonora no seu cotidiano.

CLÁUDIA HORTA E EDSON VELO

O visual impactante do Espaço Corporativo assinado por Cláudia Horta e Edson Velo revela a sua proposta: funcionar como uma sala de reuniões onde se tomam decisões e se tem uma visão clara e objetiva de metas a serem alcançadas. Daí o cuidado da dupla de profissionais em escolher o revestimento das paredes e privilegiar a cor verde – no mobiliário e nas plantas – indicada para despertar a criatividade e aguçar a curiosidade.

CYMARA LARGURA, CAMILA LARGURA E JACY EBRAHIM

Mykonos, com suas casas impecavelmente brancas que contrastam com o profundo azul do céu da Grécia, inspirou o amplo espaço projetado por Cymara e Camila Largura e Jacy Ebrahim. A sensação de estar na ilha banhada pelo mar Egeu é perceptível no tom predominante do ambiente – Off White – na madeira, nas fibras naturais e no verde das plantas. A intenção é estimular todos os sentidos em um ambiente que convida ao estar de bem consigo mesmo.

DIEGO FRANCESQUINI

Think Inside the Box. Com este impactante convite, Diego Francesquini  marca sua estreia na Mostra Artefacto com um espaço que explora a visão e o tato. O olhar é atraído para fotografias em movimento e não consegue ignorar a fluidez dos espelhos. Uma impactante caixa em madeira, que abriga a cama, também não passa despercebida. Já o tato é representado pelas texturas de parede e teto, assim como por uma diversidade de tecidos, que proporcionam uma agradável sensação ao serem tocados. Completam a proposta um estar e um home office em tons terrosos que imprimem ainda mais a sensação de conforto ao conjunto.A iluminação foi estrategicamente posicionada para criar um ambiente cênico, fugindo do método tradicional de dispor luminárias.

ELAINE ZANON E CLAUDIA MACHADO

O  Loft com Sentido de Leveza Outonal, da arquiteta Elaine Zanon e da designer de ambientes Claudia Machado, é inspirado nos cinco sentidos. Uma proposta que se apresentou como um desafio quando o objetivo  era envolver por inteiro quem nele entrasse. A estação que apresenta uma mudança brusca na paisagem é um convite ao recolhimento enquanto se aguarda a transição invernal que leva  a uma nova e colorida fase. A essência do outono torna-se perceptível  no papel de parede – que dá a sensação de um refúgio –,  nas luminárias que lembram gotas de água – e nos  móveis que convidam para estar e conviver de forma confortável e agradável. Tons suaves de cru, cinza e rosê espalham-se pelo cenário. O piso ganhou mármore natural nos tons de branco, bege e cinza, com veios de movimento contínuo que realçam a beleza da natureza.

ELIZA SCHUCHOVSKI

O rústico e o luxo foram trabalhados por Eliza Schuchovski em um espaço destinado a ser leve e iluminado. A paleta de cores terrosas contrasta com os tons dourado e conhaque criando um conceito que explora opostos. Elementos remetem a ancestralidade – os primitivos muxarabis foram redesenhados em um contexto mais moderno. Para deixar o ambiente  despojado, a arquiteta investiu em conforto e funcionalidade.

GISELE BUSMAYER,CAROLINA REIS E WILLIAN TOLEDO

Para uma geração com que valoriza cada vez mais as viagens, experiências e memórias herdadas da família, o loft para o jovem casal projetado por Gisele Busmayer, Carolina Reis e Willian Toledo, do escritório  BRW Arquitetos Associados, apresenta-se como uma moradia ideal. O ambiente de  65m2 soma sala de estar, quarto, jantar e  uma cozinha integrada. Nele respira-se o novo conceito de se viver sem excessos e descartar o que não é imprescindível para se ganhar em funcionalidade e liberdade para curtir o que é prioridade no cotidiano. Painel 100% de madeira reveste todo o espaço e tons de branco natural, cru, cinza, com toques de dourado, colaboram para dar aconchego ao conjunto.

IVAN WODZINSKY

Um terraço coberto, mas não fechado. Proposta de Ivan Wodzinsky para o ambiente que mais proximidade tem com quem circula pela Comendador Araújo, endereço curitibano da Artefacto.  Geralmente este espaço ganha um projeto que valoriza o paisagismo de um jardim, daí a opção do arquiteto ganhar pontos no quesito originalidade. A ideia é destacar o convívio em um living, com área de jantar e cozinha funcional, sem perder o contato com a natureza – a deliciosa brisa, o cheiro de madeira molhada, o cantar dos pássaros e um paisagismo que enaltece o verde. Um balanço, criado especialmente para a Mostra, é  mais um convite para deixar a mente solta para sonhar.

JAYME BERNARDO E GLEI TOMAZI

Uma experiência visual e sonora proporcionada pelo contato com a arte clássica tendo a França Imperial como musa inspiradora. Do projeto à realidade o amplo espaço assinado por Jayme Bernardo e Glei Tomazi foi pensado para dar a sensação de um retorno ao passado. Estátuas de Napoleão em diversos tamanhos, personagem histórico de admiração de Jayme Bernardo, contribui para dar um toque de épico  ao conjunto – bar, estar, jantar. O painel iluminado, as cores fortes das poltronas, a textura marcada nos tecidos e materiais quentes contrastam com a contemporaneidade dos ambientes vizinhos. Reproduções fotográficas no teto e paredes transportam para uma época quando o luxo  e a sofisticação comandavam o estilo de vida da nobreza. O som ambiente não poderia ser mais adequado – composições francesas.

JOCYMARA NICOLAU E ANDREA POSONSKI

As arquitetas Jocymara Nicolau e Andrea Posonski comemoram sua 12ª participação na Mostra Artefacto Curitiba, com um loft de 95 m2 composto por estar, jantar e quarto. Um dos destaques é a instalação iluminada que flutua sobre o estar com o objetivo de ativar a emoção e os sentidos. O tato é estimulado nas texturas das faixas de concreto que revestem as paredes laterais, do porcelanato, do tricô das colchas e da trama das mesas. Os objetos escolhidos para a ambientação proporcionam a sensação de conforto exemplificada pela suavidade das flores de algodão e a rusticidade de uma escultura natural formada por quatro jabuticabeiras secas.

JULIANA MEDA

Juliana Meda destacou o lazer como prioridade para o seu ambiente. A área gourmet inclui adega, espaço para leitura, muitos sofás para receber amigos e família e uma mesa de jantar que é também mesa de bilhar. Todos os sentidos foram trabalhados: o calor da lareira e o impacto visual do fogo; o uso do mármore; a área de refeição, projetada especialmente para contemplar o paladar. As plantas, os tecidos e as telas usadas nas luminárias foram colocadas pensando no toque (tato). O espaço conta também com som ambiente. O uso do vidro no teto permite uma intensa iluminação natural e a possibilidade de apreciar a vegetação da área externa.

MARGIT SOARES

O contemporâneo e o clean foram interpretados por Margit Soares para compor a vitrine da Mostra Artefacto Curitiba. Visão e tato são estimulados pela escolha de móveis, como os sofás em branco que contrastam com as cores das obras de arte e as mesas marmorizadas.

OLGA BERGAMINI E KARIN NEITZKE

A Toscana é referência sempre lembrada quando o objetivo é agregar aconchego a um ambiente. Por isso, ela inspirou o quarto campestre de Olga Bergamini e Karin Neitzke, personalizado por elementos arquitetônicos daquela região italiana. As profissionais destacaram o tato e a visão no projeto através de texturas, cores e padrões encontrados nos painéis, papéis de parede, tecidos, piso e tapetes. Para elas, o espaço foi pensado para proporcionar a integração entre a área interna e externa: o verde e a harmonização de elementos do feng shui. Aroma campestre e som ambiente estimulam a memória olfativa e auditiva – impossível não relaxar nele.

PRISCILA MULLER

Priscila Muller recebeu uma missão especial: apresentar as diversas possibilidades de se utilizar a inédita linha Artefacto Home em um projeto. São centenas de objetos de decoração que podem transformar um ambiente de acordo com a inspiração de cada profissional. No caso da arquiteta, a proposta foi oferecer uma experiência que resulta da harmonia de cores e da amplitude. Como a ideia é funcionar como um showroom a circulação recebeu fluidez em um living que convida a contemplar a integração de peças com o espaço. O piso e as paredes foram revestidos com madeira natural nogueira.

SUELEN PARIZOTTO

Para Suelen Parizotto, arquitetos planejam cenários que só serão completos quando se tornam multissensoriais. A arquiteta colocou em prática o seu conceito em um ambiente que provoca os sentidos: o olfato vindo do aroma da madeira natural presente no ripado; a visão despertada pelo movimento da madeira e obras de arte. As texturas e os revestimentos naturais conferem atemporalidade ao conjunto. O tato passeia pelas sensações proporcionadas pelo mármore da lareira e pelas texturas de diferentes tecidos como linho, veludo e camurça natural.

TALITA NOGUEIRA

Talita Nogueira define o seu espaço como a combinação de objetos, cores, obras de arte, iluminação, texturas, tecidos e revestimentos, que resultam em uma experiência global, única e especial. Cores e texturas foram agrupadas para dar a sensação de continuidade, observada no conceito de “encaixe”,  que pautou o projeto. A iluminação (natural e artificial) também foi trabalhada para dar a agradável sensação de se estar “nas nuvens”. Para estimular o tato foram escolhidos diferentes texturas, revestimentos e arranjos, que proporcionam conforto e acolhida ao ambiente. Palha indiana, aplicada em boa parte da parede, contrasta com o aspecto rústico do porcelanato.

VIVIANE LOYOLA

O ambiente integrado –  quarto, sala de estar e jantar – assinado por Viviane Loyola foi pensado para atender às expectativas dos dias de hoje. A proposta é oferecer sofisticação na escolha dos materiais aliada à contemporaneidade do mobiliário solto. São 105 m² (91m² internos + 14m² externos) que evocam boas lembranças e sensações. Para a arquiteta, os cinco sentidos estão presentes em detalhes como painéis de madeira integrados à  parede de tijolinhos e o acabamento dos tecidos em diversas cores.  Piso em porcelanato com tapetes, estantes em metal, mármore e o uso de plantas completam o projeto destinado a avivar as emoções e a alegria.

OS SENTIDOS DE PATRÍCIA

Memórias afetivas e a percepção da forma e do espaço mobilizaram os sentidos de Patrícia Anastassiadis, arquiteta e diretora criativa da Artefacto, que assina os lançamentos em móveis presentes na mostra curitibana. Este é o segundo ano consecutivo que a profissional assume este compromisso – o de associar peças com a sua assinatura à proposta de cada arquiteto ou decorador para os seus ambientes. Nesta edição, ela seguiu por três caminhos para delinear suas criações:

TERRACOTTA

Explora a percepção visual das cores e tonalidades terrosas, além de acionar a memória afetiva que os tons naturais despertam ao estarem inseridos nas peças. A inspiração para este tema foram peças trabalhadas com  terra cozida (“cotta” em italiano) e todas as suas envolventes e marcantes variações. Poltrona Lana, com palhinha, e Poltrona Kan exemplificam esta inspiração.

CUT PIECE

Trabalha com a percepção da forma e do espaço. Por meio de recortes, estudos e ângulos inusitados, os objetos transformam o espaço no qual estão contextualizados. Sofás angulados, pés de mesa longilíneos e torneados, conchas curvas em cadeiras e poltronas expressam esta inspiração. Poltrona Pol e Módulo Lounge traduzem este conceito.

 

SOFT FICTION

Surge como a nova materialidade na coleção: o vidro. Nesta linha, atua em dois momentos: nos novos granilites desenvolvidos (como alternativa para o uso de pedras) e mesas em vidro soprado. Materiais que caracterizam o exclusivo e a manufatura, uma vez que é impossível replicar seus padrões com exatidão. A praticidade das mesas componíveis Nikki concretizam esta proposta.

LUZ, CÂMERA E… EMOÇÃO

Ambiente: Jocymara Nicolau e Andrea Posonski

Fotografar não é simplesmente apertar um botão. Uma imagem deve expressar o olhar do profissional – seu talento para registrar um momento, um ambiente, uma paisagem. A visão, que lhe dá o foco através das lentes, carrega emoção e sensibilidade. Marco Antonio, que fotografou os ambientes da Mostra Artefacto 2019, escolheu não apenas os melhores ângulos de cada espaço, mas também aqueles que melhor traduzem  a inspiração de cada arquiteto, decorador ou designer. 

ONDE ESTÁ

Mostra Artefacto Curitiba – 5 Senses

Rua Comendador Araújo,672, Batel

(41) 311-2300

Visitação: horário comercial

Aberta: até junho 2020