por Nereide Michel em 15/03/2017
Heloísa Strobel tem uma delicada forma de divulgar o endereço da Reptília: “Atravesse o jardim.” O atelier está na sequencia do jardim que fica ao lado de uma floricultura. O espaço mantém a porta sempre aberta para acolher as sensações que a caminhada entre árvores e folhagens proporciona a quem busca pelo que acontece no seu interior. Nas araras, as roupas, e nas paredes o trabalho de fotógrafos, pintores, artistas que expõem temporariamente os seus trabalhos no local. Designers colegas também ganham na loja nichos para as suas criações em joias, bolsas e roupas. Compartilhar é o verbo de ordem para eles e para elas. Independente de gênero.
Instigar também está na essência da marca Reptília. Com delicadeza, é claro. A sua mais recente coleção, por exemplo, é definida como “sem gênero”. Sem negar a feminilidade, que transparece nos tecidos costurados, as peças conferem um ar de neutralidade que foge das limitações impostas pela divisão masculino/feminino.
Nas fotos de Gabriele Burkoth, os modelos Fernando York, Lidian Leto e Lia Rocha vestem Reptília, ao estilo de Heloísa Strobel e beleza de Mateus Loureiro – Méfiu
ONDE ESTÁ
Reptília, Rua Cel. Dulcídio, 540, Batel, Curitiba (atravessando o jardim da Gazebo)